The wizard of Oz – Rabbit Ant Stories

FEITICEIRO DE OZ | HISTÓRIAS DA FORMIGA RABIGA
Orquestra Juvenil Metropolitana

Domingo, 10 de março, 16h00, Cinema São Jorge

O Mundo de Oz é cenário de vários livros do escritor norte-americano L. Frank Baum, entre os quais, o mais célebre, O Feiticeiro de Oz, de 1900. Já em 1939, foi adaptado para cinema, num dos primeiros filmes a cores de sempre e que mais tarde entrou com frequência pela casa dos portugueses, através da RTP. Muito à semelhança de Alice no País das Maravilhas, a história de Dorothy no País dos Munchkins ajuda a crescer, independentemente das idades. Vítima de um tornado, a jovem Dorothy perde a consciência e desperta num lugar distante onde conhece seres muito estranhos. Entre bruxas boas e bruxas más, o seu desejo é regressar a casa, despertar de novo, voltar à «realidade». Para isso, necessita da ajuda de um poderoso feiticeiro que vive na Cidade das Esmeraldas. No caminho, juntam-se-lhe personagens com diferentes desejos – um espantalho que gostaria de ter um cérebro, um homem de lata que gostaria de ter um coração e um leão medroso que gostaria de ter coragem. Também ao seu encontro, o compositor Lino Guerreiro recriou universos sonoros inspirados na imensa fantasia d’O Feiticeiro de Oz, por entre música original, arranjos de temas do filme e textos contados por Susana Henriques.

Música de Lino Guerreiro livremente inspirada em oito temas compostos em 1939 por Harold Arlen para a banda sonora do filme O Feiticeiro de Oz (dir. Victor Fleming): Over The Rainbow; Come Out, come out; Follow The Yellow Brick Road; If I Only Had a Brain; If I Only Had a Heart; If I Only Had The Nerve; Optimistic Voices e Merry Old Land of Oz.

Élio Leal maestro
Susana Henriques narração

Saxofone: a anunciar

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Histórias da Formiga Rabiga

De outubro a junho, no primeiro domingo de cada mês (exceção feita ao mês de janeiro), sempre às 11h, no Teatro Thalia, a Metropolitana apresenta as Histórias da Formiga Rabiga: concertos narrados, música que conta contos, para crianças e famílias.

Mas quem era a Formiga Rabiga?! Um de nós encontrou-a, certa vez. Era uma formiga muito estranha. Não se parecia com as outras formigas. Para começar, tinha o corpo coberto por uma carapaça que não era preta, como a das suas companheiras, mas castanha, de um tom terroso, que refulgia ao sol em reflexos dourados. Depois, tinha tendência para se distrair das tarefas coletivas, abandonando o formigueiro a que pertencia, e perdendo-se entre as ervas que cresciam dos dois lados do carreiro. Entregava-se aos seus pensamentos e esquecia-se da carga – uma folhinha, um grão de areia, uma semente – e uma vez foram dar com ela a cantarolar. Às vezes, mais parecia uma cigarra ociosa do que uma formiga trabalhadeira. A Formiga Rabiga, essa é que é verdade, gostava mais de ouvir histórias do que de trabalhar. E acompanhava-as com música, que lhe encantava os ouvidos e turvava o entendimento.

[Crédito das imagens: Pedro Proença]

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